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segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Os jacus estão voltando"


Este é o titulo de uma postagem de fevereiro de 2010, onde eu apenas constatei, a presença deles, após frequentes contatos inclusive em áreas centrais de cidades como Petropolis,RJ,  ou Viçosa MG.
Sábado, há dois dias, visitei uma pessoa de quem gosto muito e que admiro há várias décadas, uma amiga produtora rural e ecologista dos primeiros movimentos,  que lamentava a perda de 80% da sua produção orgânica de verduras e hortaliças, para os Jacus. Protegidos por lei proliferam sem inimigos naturais - extintos provàvelmente, e destroem plantações. Essas queixas tem sido repetidas em associações de produtores, desde que eles, os jacus, voltaram em abundância. Discutia-se a autorização da caça - incluir alguns jacus na galinhada comemorativa que ocorrerá em breve, mas brincadeiras à parte, sèriamente busca-se soluções. Pensei nas capivaras de Cotia, SP.  Em Minas, a roça onde vou  sofreu uma devastação da plantação das abóboras que cresciam num sistema agroflorestal, pisoteadas e parcialmente devoradas por capivaras que há muito tempo não eram encontradas tão acima naqueles rios. Buscar soluções urgentes. Os pequenos produtores não tem como atravessar essa crise a mais, esse enfrentamento. Mas,  matança?
Tradicionalmente sabe-se que o aumento da oferta de alimentação acarreta um maior numero de animais na região, mas não haveria um ponto de equilíbrio, pergunto aos especialistas? Penso em alimentar com abundância esses animais, dentro de seus bosques ou matas residuais, nos perimetros das áreas produtivas; por comodismo(?)  bem alimentados eles não deixariam em paz as plantações? Cresceriam muito mais quanto em relação ao tanto que estão se reproduzindo alimentando-se nas hortas ?


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Da mata, cada vez mais urbanizados. - ABRIL CABO FRIO


sábado, 7 de maio de 2011